quarta-feira, 28 de maio de 2008

Melodia Poética/Poema Alheio: "Apontamento" por Margarida Pinto/Nandinho


Interpretação de Margarida Pinto
Letra adaptada do poema original "Apontamento" de Álvaro de Campos

Deliciem-se...!
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"A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu pela escada excessivamente abaixo
Caiu das mãos da criada, descuidada
Caiu, e eu fiz-me em mais pedaços que a loiça que havia no vaso

Fiz barulho na queda como um vaso que se partia
E os deuses que há debruçam-se da escada
Para ver o que a criada fez de mim

Não se zangue m com ela
São tolerantes com ela

Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações que quando me sentia eu
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu

A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu pela escada excessivamente abaixo
E os deuses que há debruçam-se da escada
E sorriem à criada
Não se zanguem com ela
São tolerantes...

A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu, partiu-se, caiu
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu, partiu-se, caiu

O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?

Alastra a escadaria atapetada de estrelas
Ao fundo um caco brilha entre os astros
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
E os deuses olham-no por não saber por que ficou ali.

Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações que quando me sentia eu
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?"

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Poesia mundana: Warren Buffett feat. o crédito hipotecário norte-americano e as consequências globais

"O Capitalismo sem falência é como o cristianismo sem inferno."

W.B.


Cepticismo não fica bem em Poetas e religião não fomenta Vadios.[Interprete-se como quiser... Porém, em contexto adequado.]

Obrigado ao meu irmão , o mérito desta informação económico-social é seu.

O Vadio, J. M. Soares