segunda-feira, 28 de maio de 2007

Poema: "A Sara na minha escrita Naif"



Ramo da mesma árvore que a minha,
Ouvi dizer que chegaste ao fim dessa jornada.
Que esperas do futuro translúcido?
Não te posso ajudar a torná-lo transparente,
Mas podes apoiar-te em mim quando o atravessares,
Ainda que eu o percorra de olhos fechados.

Sabes,
Ainda ontem te chamava nomes feios,
Ainda anteontem me chamavas nomes bonitos,
Mas feio ou bonito,
Vamo-nos chamar sempre um ao outro,
Vamos esperar sempre a resposta do outro.

Agora vem o final deste primeiro "fim",
E não contes que seja também o último,
O campeonato ainda decorre,
E tu vais nos lugares da frente.
Ainda não levaste a taça das taças,
Mas de mim, já levas um medalha,
Não de bronze, não de prata,
E muito menos de ouro,
Mas de um beijinho macico meu.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Excertos Poéticos no Ecrã: "Por Una Cabeza" in "Scent Of A Woman"




Às vezes, para se ser eloquente, não são precisas palavras...

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Excertos Poéticos no Ecrã: "Gotta do more! Gotta Be More!" in "Dead Poets Society"



Charlie begins making loud noises with his saxophone.

PITTS
Charlie, what are you doing?

CHARLIE
What do you say we start this meeting?

BOY 1
Y-Yeah, just... I need a light. I just
gotta...

BOY 2
Got my earplugs?

Charlie stands up and clears his throat.

CHARLIE
Gentlemen, "Poetrusic" by Charles
Dalton.

Charlie begins playing erratic notes on the sexophone.

MEEKS
Oh, no.

CHARLIE
Laughing, crying, tumbling, mumbling.
Gotta do more. Gotta be more.

Charlie plays more erratic sounds.

CHARLIE
Chaos screaming, chaos dreaming. Gotta
do more! Gotta be more!

Charlie starts to play a real tune on the saxophone.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Poema: "Era giro..."


Era giro promiscuir todos eles,
Os meus cinco sentidos com os teus.

E nomear cada nascente sanguínea
Do teu espírito eternamente jovial.

E acreditar nos teus ímpios ecos
Que hão para lá dos teus pulmões.

E contar quantas verdades
Tens só no teu timbre colérico
Para com o Mundo ou um mundo qualquer.

Mas por agora,
Dou-te um beijinho enquanto dormes.
Pode ser que um dia acordes
O meu ego com um teu.

Embalsamei os versos dentro do meu tórax,
E agora cantas a verdadeira grandeza
Do meu ritmo cardíaco...


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